quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Hora de Evangelizar!

Às vezes nos perguntamos como fazer para falar de Cristo às pessoas. Que tal começar distribuindo folhetos evangelísticos? Sim. Isso mesmo.
Leia abaixo artigo do pastor Sílvio Vinicius, publicado no Jornal Mensageiro da Paz do mês de julho, e descubra que evangelizar pode ser  o “grande ministério de sua vida!”
folhetoevangelisRedescobrindo o prazer na distribuição de folhetos evangelísticos
Pastor Sílvio Vinicius
Você já pensou que muitos de nós não evangelizamos mais com folhetos? Mas, qual o valor de um folheto? Será que tem alguma serventia ainda utilizarmos essa ferramenta evangelística em pleno século 21? Quantos testemunhos são ouvidos nos cultos por pessoas que foram alcançadas pela leitura de um simples folheto evangelístico? Certamente, você se lembra de algum livro que conta o testemunho de pessoas que foram alcançadas para Cristo através da leitura de um folheto evangelístico. Não podemos negar de forma alguma que em nossos dias não temos falta de variedade de folhetos, pois são ofertados por diversas editoras. Basta agora existir interesse nosso em adquirir tal literatura cristã e distribuir em nossa cidade.
Meus queridos irmãos, voltemos à pratica da distribuição de folhetos que falem da salvação preciosa de Cristo Jesus! A Escritura Sagrada diz em Romanos: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10.17). E afirma ainda que devemos voltar ao primeiro amor (Ap 2.4). Vemos em vários lugares pessoas trabalhando na entrega de folhetos que divulgam várias atividades profissionais. E porque não fazermos o mesmo, sendo que divulgando a atividade salvadora do Filho de Deus? Aqui vale salientar uma das atividades do semeador: ele “leva a preciosa semente, andando e chorando”, e que “voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Sl 126.6).
Quando trabalhei na cidade de Jacaré dos Homens (AL), foram entregues pela igreja centenas de folhetos intitulados “LEIA A BÍBLIA”, preparado por mim com a ajuda do Espírito Santo. Agora, trabalhando numa nova cidade sertaneja e que é patrimônio histórico nacional, Piranhas (AL), propus em meu coração adquirir no mínimo 50 mil folhetos para distribuir a todos que ainda não conhecem a Salvação de Cristo. Que Deus possa despertar líderes para aquisição de folhetos para entregar aos irmãos das igrejas sob suas lideranças. Temos ouvido irmãos lamentarem sobre a falta dessa literatura em suas igrejas por desinteresse de muitos irmãos.
É nesta última hora que devemos fazer mutirões evangelísticos envolvendo todos da igreja, para se envolverem nesta grande e preciosa empreitada de entregar uma mensagem salvadora via folheto, a quem quer que seja. Através de um folheto, a porta da salvação pode se abrir para alguém aceitar Jesus. Outras podem querer receber visitas periódicas para compreender melhor o plano salvador de Deus. Outras ainda há que nunca pisaram em um templo evangélico, e irão pela primeira vez. Então, porque demorar na entrega do folheto? Vamos convocar o povo de Deus a orar mais, unindo à oração o jejum, visando ao quebrantamento do coração dos não salvos.
Se sua congregação é pequena e não tem meios financeiros para adquirir folhetos evangelísticos, faça cantinas após o culto, envie e-mail a editoras solicitando doação (já fiz isso e fui atendido); converse com irmãos com mais condições e certamente você obterá bons resultados, pois o maior interessado para ver vidas regeneradas é o Senhor Jesus, que fará o impossível acontecer para o crescimento de Sua Obra.
Uma certa vez, acessando a internet, li algo interessante sobre o valor de um folheto escrito por um irmão chamado Nilson Dimárzio, e que desejo deixar aqui também para a sua reflexão:
“Sebastião Custódio da Silva e Antônio Messias eram bons cooperadores nos trabalhos de evangelização, membros da Igreja em São João da Boa Vista, Estado de São Paulo. Um dos trabalhos que mais apreciavam era o culto de evangelização ao ar livre. Certa vez, estando ambos em Aguaí, cidade próxima, num Dia de Finados, aproveitaram a oportunidade para realizar um trabalho dessa natureza na porta do cemitério. Acompanhados por um grupo de crentes, para lá se dirigiram desejosos de anunciar as boas novas de salvação por meio de Jesus Cristo”.
“Por ali passavam muitas pessoas. Algumas paravam para ouvir os cânticos e a pregação, enquanto que outras, indiferentes, passavam de largo, sem dar atenção aos servos de Deus. E, enquanto o abençoado trabalho de evangelização era realizado, ali estava, nas proximidades, um velho amigo de Sebastião, chamado Ramon, vendendo melancias. Terminada a reunião junto à porta do cemitério, Sebastião e Messias passaram a distribuir folhetos evangelísticos entre os transeuntes. E, ao passarem junto ao vendedor de melancias, este, em tom de brincadeira, disse ao Sebastião: ‘Como eu nunca lhe dei nada, leve esta melancia’, colocando-a, em seguida, nas mãos do amigo. Este, ao receber e agradecer o presente inesperado, diz ao amigo, parafraseando as palavras que ouvira: ‘Ramon, como eu nunca lhe dei nada, leve este folheto’. Despediram-se sorridentes. Sebastião e Messias continuaram semeando a boa semente, enquanto Ramon, não tendo tempo ou interesse em ler aquele folheto, apenas leu o título antes de guardá-lo. Aliás, um título muito interessante: “Onde Passarás a Eternidade?”
“Três meses depois, Ramon veio a enfrentar um grande sofrimento. E tão grande foi a tormenta que, por pouco não o levou ao desespero. Mas, como Deus muitas vezes nos fala através do sofrimento, ele fez com que Ramon se lembrasse do folheto que havia guardado. E, com a alma sequiosa de paz, leu-o com sofreguidão. E enquanto lia e meditava na mensagem do folheto, sentiu o desejo de ir a São João da Boa Vista a procura de um pastor que o ajudasse naquela hora difícil. E, ao fazê-lo, encontrou, na pessoa do pastor Francisco Alves Sobrinho, a ajuda necessária e toda orientação espiritual. Dentro em pouco, não só o Sr. Ramon se converteu, mas toda a sua família. Os problemas foram resolvidos e a paz e a alegria resultantes da atuação poderosa do Espírito Santo tornaram-se uma realidade em suas vidas. E note-se que toda aquela chuva de bênçãos começou a cair com a leitura de um folheto. Eis porque precisamos acreditar mais no valor da página impressa, como poderoso meio de divulgação do Evangelho. Em particular, no valor de um folheto, quando bem escrito, em bom papel e com boa apresentação gráfica, sem dúvida, pode ser usado pelo Espírito de Deus para orientar, confortar e salvar as almas sedentas de paz e esperança eterna”.
“O leitor costuma distribuir folhetos evangelísticos? Ah, nunca os distribui? Então, comece hoje essa distribuição. Faça dessa distribuição um ministério em sua vida diária. Tenha sempre à mão folhetos próprios para distribuir em hospitais, em escolas, em consultórios médicos ou dentários. Aproveite também as oportunidades que surgem durante as viagens; espalhando as bênçãos do Evangelho em muitas almas, que talvez estejam sedentas da verdade. Torne-se, assim, um ganhador de vidas para Cristo. E esteja certo que dessa situação resultarão muitas bênçãos para a sua própria vida e para aqueles que vivem ainda sem Cristo e sem salvação”.
Você pode não se achar um(a) pregador(a) ou um(a) cantor(a), e ficar se lastimando. Agora, quero lhe dizer que poderás fazer da entrega de folheto um grande ministério em sua vida e quando chegar lá nos Céus, terás a tua recompensa dada pelo teu Senhor. Até aqui na terra, se Deus assim quiser fazer notório, ouvirás pessoas testificando que conheceram a Cristo através de um folheto entregue por ti. Há trabalho para todos na Seara do Senhor Jesus! Só fica desocupado quem realmente quer ficar assim. Tenhamos em mente: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1Co 15.58).
*Artigo publicado na página 31 do jornal Mensageiro da Paz de julho.

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